Considerando que "às vezes as palavras nos dividem" António Ferra continua a surpreender-nos agradavelmente com imagens oriundas de um mundo recôndito e onírico.
Não dizendo quase nada ,recolhe e concebe desenhos em que a palavra oculta vigora e se insurge em asas de papel cujo epílogo se pressente inevitável ser a rugosidade da pedra. Aparentemente parca e efémera a mensagem toma corpo porque não amadurece fora de época. Persiste e recorda. Actua e convence.