4. Escorre-te o cabelo pelos ombros, Marlene. Um dia hei-de amar-te assim, em redondilhas maiores, e de mão aberta levo para a tua cama a minha boca de sonetos enterrada nas tuas coxas brancas. E no teu ventre breve depois da língua falada, de falo escondido no teu sovaco perfumado, não me vou importar com a natureza púbica dos astros, imerso para sempre no teu corpo adoçado de lume aspartame,
ah, Marlene, se te pudesse contar tudo!
